domingo, 21 de outubro de 2007

Ijuí e o desenvolvimento: potencialidades e gargalos

Ijuí e o desenvolvimento: potencialidades e gargalos

Prof. Sérgio Luís Allebrandt – Coordenador do CODEMI
Ijuí constitui-se hoje num pólo regional de serviços. Isto se confirma quando verificamos o Valor Adicionado Bruto Setorial. Para melhor entender o que isso significa, vamos olhar como o VAB se constitui no Corede Noroeste Colonial, conforme as tabelas a seguir:
Os serviços são responsáveis por 62% de tudo que se produz em Ijuí, enquanto a indústria responde por 26% e a agropecuária apenas por 12%. Se compararmos com Panambi, verificamos que lá desponta o setor industrial, responsável por 57% da produção municipal. Já os outros 30 municípios que compõem o Corede Noroeste Colonial têm na agropecuária o setor principal da economia, que responde por quase 50% do total produzido nestes municípios. Se verificarmos o peso de Ijuí no Corede, nosso município responde sozinho por praticamente um terço (31,81%) do VAB Serviços da região. Responde também por praticamente um quarto (24,38%) da produção industrial da região. No setor industrial Ijuí e Panambi respondem por mais de dois terços do VAB Industrial da região. Estes dados evidenciam que a vocação de Ijuí são os serviços urbanos de caráter polarizador regional, onde despontam a saúde e a educação como carros-chefes, mas com grande importância do comércio e também da administração pública, esta responsável por cerca de 30% do VAB Serviços total de Ijuí. Mas isto não tira a importância do setor industrial, e muito menos do setor da agropecuária, até porque o setor industrial de Ijuí e região estão fortemente voltados para a demanda da agropecuária, e o setor serviços é potencializado pela dinâmica dos setores industrial e agropecuário. Sem dúvida Ijuí e Panambi constituem-se no principal eixo urbano-industrial do Corede Noroeste Colonial, que tem em Três Passos o pólo articulador de segundo nível. Em muitos aspectos, entretanto, precisamos considerar uma região mais ampla para compreender a importância dos municípios/microrregiões. A discussão do planejamento regional e do planejamento do Estado passa hoje pelo desenho das chamadas Regiões Funcionais de Planejamento, criadas no âmbito do estudo Rumos-2015. A nossa região é a Região Funcional de Planejamento 7, que integra os Coredes Noroeste Colonial, Fronteira Noroeste e Missões, num total de 77 municípios. Este estudo aponta Horizontina, Santa Rosa, Três de Maio, Santo Ângelo, Ijuí e Panambi como um eixo urbano-industrial resiliente. É da atuação integrada e integradora destes municípios, num processo de cooperação e parceria com visão empreendedora e inovadora, e não de competição predadora, que a região pode tirar proveito de suas potencialidades e das oportunidades do macro-ambiente, eliminando suas fragilidades e resolvendo seus gargalos. Neste sentido Ijuí tem um papel articulador fundamental. E isto está definido na sua visão de futuro, conforme consta do Plano Estratégico de Desenvolvimento 2004/2012, aprovado no Fórum Municipal de Desenvolvimento em 2004, com a participação de mais de 500 pessoas.
A VISÃO QUE ORIENTA IJUÍ:
SER RECONHECIDO COMO UM MUNICÍPIO QUE PRATICA O DESENVOLVIMENTO LOCAL/REGIONAL INTEGRADO, SOCIALMENTE INCLUSIVO E AMBIENTALMENTE SUSTENTÁVEL, VISANDO A DIMINUIÇÃO DAS DESIGUALDADES SOCIOECONÔMICAS E CULTURAIS E A CONSTRUÇÃO PARTICIPATIVA DA CIDADANIA COM QUALIDADE DE VIDA.
Esta visão constitui-se na estratégia de desenvolvimento de longo prazo para o município de Ijuí, estratégia que incorpora diversas dimensões inter-relacionadas (inclusão social, desenvolvimento social, desenvolvimento econômico, integração regional, participação e responsabilidade social), que são os macro-objetivos que devem ser perseguidos pela sociedade. Quando falamos sociedade, estamos falando dos três grandes segmentos que a compõe: o Estado, o Mercado e a Sociedade Civil.
Dimensões e macro-objetivos 1. inclusão social: as rápidas mudanças provocadas pelo fenômeno da globalização ocasionam o aumento da exclusão social em diferentes dimensões – econômica, cultural, tecnológica. Esta situação exige a implantação de políticas públicas de inclusão social, priorizando-se a melhoria do nível de renda, especialmente através de mpreendimentos de economia solidária e de políticas de micro-crédito; 2. desenvolvimento social: educação, saúde, habitação e promoção social e cultural são fundamentais para a cidadania plena; ampliar e consolidar as políticas públicas neste sentido, com a participação da sociedade – cooperando, criticando, fiscalizando e co-gerindo – vai garantir a melhoria da qualidade de vida dos ijuienses; 3. desenvolvimento econômico: no mundo de hoje o município passa a ter um papel cada vez maior no processo de desenvolvimento econômico das comunidades. Esta dimensão econômica objetiva o crescimento estável, ampliando o emprego e a geração de renda, agregando valor aos produtos locais, implementando inovações para aumentar a competitividade e a produtividade; 4. integração regional: este macro-objetivo visa traduzir a importância da questão territorial do desenvolvimento; por um lado, refere-se à necessidade de inserção do município na região do Corede Noroeste Colonial, pela necessidade de buscar soluções integradas aos problemas locais e regionais; por outro lado, refere-se à necessidade de integração das regiões dentro dos limites municipais, diminuindo os desequilíbrios sócio-econômicos e culturais entre os bairros, entre bairros e centro, entre o urbano e o rural; 5. participação: esta estratégia privilegia o desenvolvimento de re-lações plurais e democráticas, baseadas na equidade, sem os pre-conceitos de qualquer espécie e com oportunidades iguais em todos os aspectos da vida social. Ijuí tem uma longa tradição de organização social em Conselhos Municipais, em Associações de Bairros, em Sindi-catos e outros Movimentos Sociais. Daí a importância da participação da comunidade na discussão dos problemas, na definição das priori-dades, na implementação das ações e na avaliação e fiscalização das políticas públicas. A dimensão da participação ampla da comunidade no Planejamento Estratégico Participativo de Ijuí (PEPI), nos processos de planejamento setoriais (saúde, educação, agropecuária, turismo, cultu-ra, etc.), no Plano Plurianual (PPA), na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e na elaboração do Orçamento Anual é conquista e construção do nosso sistema de democracia participativa;e 6. responsabilidade social: o direito à participação exige por outro lado a responsabilidade social de todos. As dificuldades sociais deixaram de ser um problema exclusivo do Estado. Passaram a ser também um problema da iniciativa privada - das empresas – e da organização em rede de um conjunto de entidades que passa a exercer um papel cada vez mais importante no seio das comunidades e que constituem o chamado Terceiro Setor (Organizações Não-Governamentais, movimentos voluntários de ação social, etc.).
Um aspecto fundamental deste Plano Estratégico é o seu horizonte temporal. Por que 2012? É que em 2012 Ijuí comemora seu centenário de emancipação política. Isto sem dúvida é um marco. Temos, portanto, cinco anos para nos prepararmos com vista a festejarmos este centenário dando conta efetiva do que está proposto na nossa visão de futuro. Este é um desafio para toda a sociedade. O que podemos apontar em termos de cadeias que podem/devem ser potencializadas em Ijuí e região e quais são os principais gargalos existentes? O setor de engarrafamento e gaseificação de águas minerais: Ijuí é responsável por um índice significativo do emprego estadual neste setor, não se pode desconsiderar a importância deste setor para a região, que possui 2 empresas que engarrafam e gaseificam águas. Somente uma delas, engarrafa mais de 250 mil litros diários de água, além de fabricar no local também as embalagens descartáveis de polipropileno. As empresas atuam com alianças estratégicas na área da logística de transporte com vistas ao escoamento da produção para os mercados consumidores, especialmente RS, Santa Catarina e Paraná. Além disso, as águas minerais são também um atrativo para o turismo. Toda rede hoteleira de Ijuí se beneficia da marca de águas minerais. As atividades industriais do macrossetor de metal-mecânica, em especial da cadeia de máquinas e equipamentos agrícolas, mas também artefatos estampados de metal, tubos de aço com costura, fabricação de máquinas e equipamentos para transporte e elevadores, estruturas metálicas para edifícios, pontes, torres, metalurgia do alumínio e suas ligas, são importantes na região polarizada por Ijuí. Neste setor, é importante ampliar a presença de inovação tecnológica com diversificação produtiva para evitar a dependência excessiva do setor agrícola. É o caso, por exemplo, do que já vem acontecendo em algumas empresas de Panambi, passando a atuar fortemente no setor de estruturas metálicas para torres de transmissão de energia elétrica e antenas de telecomunicações, na área de projetos e implantação de parques eólicos e no segmento de equipamentos de empilhadeiras e plataformas de elevação e descarga. No caso específico da Imasa, maior empresa do setor em Ijuí, a mesma está investindo nos últimos anos em inovação tecnológica e de design de seus produtos, voltados em especial ao plantio direto, com resultados promissores. Outra cadeia que pode ser apontada é a relacionada à energia elétrica. A microrregião tem forte atuação no setor de produção de energia elétrica e no setor de distribuição de energia elétrica. A atuação de Ijuí, através do DEMEI e da CERILUZ, na área de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica, atividade desenvolvida desde 1923, constitui-se numa das estratégias importantes para o município. A Ceriluz já conquistou a sua autonomia em termos de geração, não dependendo mais de compra de energia de terceiros. Este setor certamente constitui-se em potencial para a microrregião desde que a mesma resolva alguns gargalos. Em especial a falta de investimentos por um longo período por parte da administração municipal de Ijuí, que utilizou por muito tempo os recursos provenientes da produção de energia para custear a máquina pública da administração direta. Por conta disso, Ijuí hoje produz apenas 25% de sua energia, comprando o que falta das grandes distribuidoras estaduais. Daí a importância de investimentos em projetos alternativos para ampliar o potencial de geração, como o recente projeto de geração eólica, que está sendo discutido e encaminhado ao legislativo local pelo poder executivo. A retomada de projetos de expansão da base geradora, seja através de novos grupos geradores nas usinas existentes, seja com novos projetos de usinas hidroelétricas, ou de novas formas de energia como a eólica, sinalizam para a possibilidade de um novo salto tecnológico e de aumento de volume de produção nesta área. Além disso, apesar da existência de unidade empresarial que atua na produção de transformadores, quadros de comando industriais e motores de energia elétrica e calorífica à base de geradores de biogás, a microrregião poderia investir na produção de medidores de energia, de semáforos e equipamentos para lombadas eletrônicas, bem como na produção de equipamentos voltados ao uso da energia solar. É preciso lembrar que Ijuí e a microrregião contam com uma excelente estrutura de ensino profissional e técnico em mecânica e eletroeletrônica e de ensino superior na área da engenharia eletro-eletrônica, informática e engenharia mecânica. No caso do setor de informática, aliás, a microrregião já vem se destacando na área de outras atividades de informática e em desenvolvimento e edição de software pronto para uso em atividades de processamento de dados. Nesta área, as recentes iniciativas que culminaram com a TEC-INOVA e a construção de parceria com as universidades regionais, as entidades empresariais e os poderes públicos de municípios da região, sob a coordenação de entidades de Ijuí, é sem dúvida um passo importante para alavancar o processo de inovação tecnológica nesse setor tão importante no mundo atual. O setor de laticínios é outro setor de grande potencial para a região. Responsável em boa parte pelo processo de diversificação na agricultura, o leite é fundamental em especial pela estrutura da propriedade familiar de pequeno porte dominante na microrregião. A crescente importância da bacia leiteira gaúcha tem gerado investimentos importantes na região. Em Ijuí funciona unidade da Elegê-Avipal, atualmente em fase de expansão, com investimentos para uma nova unidade de produção de leite em pó, com capacidade inicial para 600 mil litros dia. A unidade de Ijuí já se constitui numa das principais plantas da América Latina na produção de queijos. A Elegê possui outras unidades nas regiões vizinhas (Santa Rosa e Três de Maio). Este setor encontra-se em momento de expansão, com investimentos da ordem de 150 milhões na macrorregião: a Nestlé estabelecendo unidade em Palmeira das Missões com capacidade inicial para um milhão de litros dia e a CCGL estabelecendo-se em Cruz Alta também com capacidade produtiva semelhante. Um dos aspectos importantes no caso da CCGL é o acordo entre os municípios para o compartilhamento do ICMS. Ainda relacionado à cadeia do leite, pode-se apontar a importância da produção de derivados do cacau e elaboração de chocolates em Ijuí. A região de Ijuí encontra-se num ponto de transição entre uma região tipicamente rural e uma com grande potencial industrial regional. Evidentemente que a produção agrícola continua sendo a base da economia local além de se constituir no impulso para a transição possível. A produção de grãos continua a principal atividade agrícola, com destaque para a soja, o trigo e o milho. A agregação de valores através do processo de industrialização e beneficiamento de grãos é importante para o processo de desenvolvimento microrregional. Ijuí já contava com unidade de produção de óleo de soja, desativada com a transferência de planta mais moderna para o Porto de Rio Grande. Como a planta ainda existe, poderia se verificar a possibilidade de sua conversão em planta de produção do biodiesel, aproveitando e agregando valor ao grão, em especial a soja. Ainda no caso de grãos, a aveia e o centeio apresentam volumes significativos em quase todos os municípios da região. O centeio e a aveia, somados ao milho, constituem-se em matéria-prima também para a agroindústria da Cotrijuí, que vem beneficiando cerca de 60 mil toneladas ano destes produtos, cuja comercialização é realizada em todo o Brasil. Em termos de logística, Ijuí encontra-se numa localização privilegiada, devendo investir mais na consolidação de implantação da plataforma terrestre regional, como já vem ocorrendo com a implantação de novas empresas, que viabilizarão que mais de 10% dos grãos produzidos no Estado passarão por Ijuí para o processo logístico de escoamento. Mas como já apontávamos no início, os setores de serviços são significativos para Ijuí. O serviço de educação superior responde por cerca de 5% dos empregos formais deste setor no Estado. Também o ensino profissional de nível técnico, tanto em Panambi como em Ijuí, é de grande importância. O município constitui-se também em referência macrorregional na área da saúde, com 3 hospitais e uma ampla rede de laboratórios e clínicas especializadas. Pode-se destacar a atividade relacionada à seguridade social e do setor de planos de saúde, onde Ijuí responde por mais de 10% dos empregos formais do Estado nestes setores. Também em termos de potencialidade regional, ainda que não apareça tão claramente nos indicadores técnicos, não pode ser esquecido o potencial turístico. Tem sido dito que o Rio Grande do Sul possui duas regiões com potencial turístico efetivo: a região da Serra e a região das Missões. As missões situam-se na microrregião de Santo Ângelo, vizinha de Ijuí. No sentido de Três Passos, o Salto do Yucumã e o Parque Estadual do Turvo também se constituem em potencial a ser mais bem explorado. Ijuí já tem consolidada a Expoijuí/Fenadi. Entretanto, a marca das etnias diversificadas, presente desde a colonização do município, pode ainda ser melhor aproveitada e potencializada em termos culturais e turísticos. No mesmo sentido, um aproveitamento mais integrado do Museu Antropológico Diretor Pestana e da Usina Velha vem sendo positivamente alavancado. A visitação anual de turistas na macrorregião não deve passar hoje de 100 mil pessoas, quando poderia se imaginar facilmente a meta de um fluxo de pelos menos um milhão de turistas anuais. É claro que para isso é necessário resolver alguns gargalos infra-estruturais. Entre os principais gargalos que podem ser apontados e que devem ser enfrentados pela microrregião (aliás, na maioria dos casos pela macrorregião), está a grande distância dos centros consumidores (seja no caso da região metropolitana gaúcha, seja no caso dos estados vizinhos de Santa Catarina, Paraná e São Paulo, como também o Mercosul via Argentina) o que exige a implementação de novas estratégias de logística e transporte. Trata-se de um gargalo infra-estrutural que requer a implementação de políticas públicas que passam por melhorar as rodovias, duplicando alguns trechos (como Ijuí-Cruz Alta, Ijuí-Santo Ângelo e Ijuí-Panambi), viabilizar uma ligação por ponte entre Barra do Guarita-RS e Itapiranga-SC e a ligação por ponte internacional entre Porto Xavier e San Xavier-Argentina, modernização da rede ferroviária e modernização dos aeroportos, em especial a ampliação e oficialização do aeroporto de Ijuí. Em termos da infra-estrutura urbana e ambiental, Ijuí também necessita de avanços. Na medida do possível, é importante e urgente agilizar a conclusão da estação de tratamento da Corsan e da implantação efetiva da rede de esgoto cloacal. A ausência de coleta seletiva do lixo e a solução mais definitiva do destino final do lixo constituem-se em gargalo crucial que fragiliza ações e estratégias nas áreas da saúde, da educação, da cultura e do turismo. Este gargalo, felizmente, parece que começa a ser enfrentado e resolvido. Entretanto, é importante a participação de sociedade no processo, sob pena de não atingirmos os objetivos. Por fim, Ijuí deve investir mais nos próximos anos na questão cultural. Foi um avanço significativo a criação do Conselho Municipal de Cultura. É necessário revitalizar, dando as condições necessárias para seu efetivo funcionamento, a Fundação Cultural de Ijuí, que deve ter como meta a ampliação de espaços e ações para fortalecer o movimento de cultura popular, em todas as suas dimensões. A seguir apresentamos um conjunto de objetivos estratégicos que consideramos prioritários com vistas a estabelecer projetos estruturantes que viabilizem a concretização dos macro-opjetivos e da visão de Ijuí para os próximos anos:
OBJETIVOS ESTRATÉGICOS PARA CONCRETIZAR PROJETOS ESTRUTURANTES

DESENVOLVIMENTO SOCIAL E CULTURAL: 1. Ampliar os programas de inclusão social 2. Implantar um programa de inclusão digital 3. Fortalecer os projetos culturais, com ênfase num programa de cultura popular 4. Ampliar os programas de melhoria da habitação social 5. Melhorar a educação básica 6. Melhorar o atendimento à saúde INFRA-ESTRUTURA E GESTÃO PÚBLICA: 7. Investir no saneamento básico - rede cloacal de esgoto e ETE, etc. 8. Implantar o sistema de gerenciamento de resíduos - coleta seletiva e destino final do lixo, aterro sanitário, etc. 9. Melhorar a infra-estrutura logística - estradas, telefonia fixa, aeroporto, ferrovia 10. Modernizar a máquina pública - implantar um sistema integrado de informações municipais e capacitar os servidores 11. Melhorar a segurança pública DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO: 12. Fortalecer a cadeia do leite/lacticínios e carne 13. Fortalecer a cadeia de águas minerais 14. Fortalecer a cadeia dos serviços industriais de energia 15. Fortalecer a cadeia de máquinas e equipamentos agrícolas 16. Fortalecer o Pólo Tecnológico do Noroeste Gaúcho - infor-mática, eletro-eletrônica, mecatrônica,etc. 17. Fortalecer o desenvolvimento e a capacitação tecnológica das empresas 18. Implantar a plataforma de logística terrestre de Ijuí 19. Fortalecer a cadeia do turismo cultural e de eventos 20. Fortalecer o pólo regional de saúde 21. Fortalecer o pólo regional de educação

O Plano Estratégico de Desenvolvimento de Ijuí não é um plano acabado. Deve ser entendido como um processo permanente de construção e atualização, adequando-se à dinâmica da sociedade ijuiense. O Conselho de Desenvolvimento do Município de Ijuí – CODEMI tem o papel de coordenar esta discussão que é permanente. Por isso, o CODEMI está organizando as comissões permanentes (Desenvolvimento Social e Cultural, Desenvolvimento Econômico e Infra-estrutura e Gestão Pública) para retomarem o documento aprovado em 2004 e as discussões iniciadas em 2007, no sentido de reconstruir o Plano, para apresentá-lo e submetê-lo à apreciação do Fórum Municipal de Desenvolvimento até o final deste ano ou início de 2008. Desta forma, o novo plano constituir-se-á em instrumento de debate e orientação dos Planos de Governo dos candidatos à eleição municipal do próximo ano, além de servir como insumo básico para o Plano de Desenvolvimento do Corede Noroeste Colonial, em elaboração nos anos de 2007 e 2008.

2 comentários:

Unknown disse...

belo trabalho, cunhado,pretendo divulgá-lo. gladis

Viviane Lucca disse...

Prof. Sérgio está muito interessante seu blog. Acabei de utlizá-lo como fonte de pesquisa.
Também gostei dos textos. Parabéns.